Caminhava na escuridão
envolto em seus negros crepes...
podia ouvir a respiração, o pulso
daquela cujo licor sanguíneo
saciaria sua sede.
A mortalha descera sobre
sua alma à séculos...
carecia de tudo que
aos demais sobejava:
alegria, esperança, expectativa...
Seu caminhar pelo negrume noturo
era cadente e monótono...
algo à que se acostumara
em séculos de caçada.
Apenas não esperava
Ao aproximar-se dela
que o odor de sua pele
o brilho de seus olhos
o capturasse como
a um pássaro!
Viu-se preso...
de novas sensações
à muito esquecidas,
o caçador tornou-se presa!
Preso aos encantos dela...
Não a bebeu, não a matou
admirou-a...
Deixou-se envolver
na quente e vaporosa
presença dela!
Ariadne
envolto em seus negros crepes...
podia ouvir a respiração, o pulso
daquela cujo licor sanguíneo
saciaria sua sede.
A mortalha descera sobre
sua alma à séculos...
carecia de tudo que
aos demais sobejava:
alegria, esperança, expectativa...
Seu caminhar pelo negrume noturo
era cadente e monótono...
algo à que se acostumara
em séculos de caçada.
Apenas não esperava
Ao aproximar-se dela
que o odor de sua pele
o brilho de seus olhos
o capturasse como
a um pássaro!
Viu-se preso...
de novas sensações
à muito esquecidas,
o caçador tornou-se presa!
Preso aos encantos dela...
Não a bebeu, não a matou
admirou-a...
Deixou-se envolver
na quente e vaporosa
presença dela!
Ariadne
Nenhum comentário:
Postar um comentário