Sopro de existências em bela pluma,
são aos falsos deuses faiscantes
saldos de uma era de ilusões
a rebuscar por um mundo triunfante!
Balelas e sonhos mal dizentes
povoam hordas mal vestidas
prazeres de uma festa que se acaba,
e onde lhe maltratam as feridas.
Aos caminhos vai a turba a alucinar
gemer, gritar, tumultuar...sofrer
são como nuvens negras
no céu, sempre a toldar...
E continuam, apesar disso tudo
a passar despercebidas do resto
da humanidade; aquela que
brilha ao Sol, paira sobre as nuvens...
Da alheia dor desatenta e intocada
ditando regras, normas, às quais não se ajustam
seguem roubando, matando e sugando
o último suspiro de esperança,
E a última gota de sangue
dum povo esgotado e desgostoso
já cansado de tanto sangrar e abastecer
as despensas dos covardes e preguiçosos ratos governantes.
Ariadne
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